quinta-feira, 18 de abril de 2013

Doenças Tireoideanas: Hipotireoidismo!

Olá pessoal!

A glândula tireóide sintetiza os hormônios tiroxina (T4) e triidotironina (T3), estes apresentam papel fundamental no desenvolvimento, crescimento e metabolismo do nosso corpo. O função desta glândula é regulada principalmente pelo eixo hipotalâmo/hipofisário-tireóide por feedback negativo e pela disponibilidade de iodo no organismo. O iodo é essencial para a síntese destes hormônios T3 e T4, por exemplo, a deficiência crônica na ingestão de iodo ocasiona bócio endêmico com hipotireoidismo severo.

As Doenças Tireoideanas podem ser didaticamente divididas em: Hipotireoidismo, Hipertireoidismo e Tireoidites. Neste primeiro momento, discutiremos de maneira geral, o hipotireoidismo. 
Hipotireoidismo é uma síndrome clínica decorrente da diminuição da secreção ou da ação dos hormônios tireoideanos. A causa pode ser primária, quando a falência glandular é originada na própria glândula tireóide (99% dos casos), secundária quando a insuficiência é hipofisária (TSH) e terciária quando as alterações são hipotalâmicas (TRH). Sendo as duas últimas centrais.

Causas primárias: Tireoidite de Hashimoto, tireoidectomia, tratamento com iodo radioativo, irradiação externa, tireoidite pós-parto, tireoidites subagudas, deficiência de iodo...
Causas centrais: Adenoma hipofisário, TCE, Síndrome de Sheehan, infecciosa, infiltrativa...

O hipotireoidismo primário é mais comum em mulheres, brancas e a prevalência aumenta com a idade, ou seja, acima de 60 anos apresenta maior risco. Ocorre redução do metabolismo basal e lentificação dos processos biológicos, sendo os principais sintomas: fadiga, sonolência, perda da memória, dificuldade de concentração, constipação intestinal, intolerância ao frio, mialgia, cãibras, pele seca, queda de cabelo, bradicardia, apnéia do sono e mosdesto ganho de peso.

O diagnóstico é realizado através da história clínica (sinais e sintomas), exame físico (presença de nódulo ou alteração na tireóide) e exames laboratoriais, sendo que no hipotireoidismo clínico a dosagem do TSH está elevado e do T4 livre baixo.

O tratamento medicamentoso é administração em jejum da Levotiroxina (T4) e a dose é adequada para cada paciente avaliando as dosagens hormonais. Lembrando que idosos e cardiopatas as doses iniciais são mais baixas e são aumentadas lentamente a cada duas semanas, em média.

Este post foi sugestão de uma leitora, obrigada!

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