Olá queridos e queridas
Hoje, no Dia Internacional da Mulher, separei o dia para cuidar de mim. Toda mulher merece cuidar dos cabelos, da pele, ficar linda... Enquanto eu fazia tudo isso, comecei a refletir sobre minha trajetória.
Quando eu era criança, sempre ouvia minha mãe falando: "Filha, estuda para ter seu trabalho e ser independente". Cresci com esse sonho. Desde aos 9 anos, eu sabia que um dia estudaria fora da cidade onde eu morava, pois lá na época, não havia universidade. Aos 11 anos, um certo dia conversando com minhas "amiguinhas" falei que queria ser dermatologista (não lembro porque rs.), mas quando uma delas disse que teria que fazer medicina antes, eu desisti, ver sangue não era comigo.
Aos 16 anos, a única coisa que eu sabia, era que desejava ser uma profissional da saúde, exceto médica. Porém, outro desafio surgiu, no 3º ano do ensino médio, ao visitar as universidades e tentar entrar na sala de anatomia, eu chorava compulsivamente e não conseguia entrar, era mais forte que eu e não tinha explicação. Então, para conseguir vencer esse sentimento, fiz acompanhamento com psicóloga por alguns meses. Lembro do dia que eu disse para ela: "Já consigo entrar" e uma lágrima escorreu de seus olhos, emocionada.
Aos 17 anos, entrei na Faculdade de Farmácia, na semana do calouro, entrei na sala de anatomia, não chorei e não travei, simplesmente, entrei. Desde o início do curso eu estudava muito, era a minha forma de agradecer meus pais pela oportunidade e "peguei gosto" pelos estudos. Consegui participar por 2 anos de uma pesquisa científica como bolsista, coisa que me orgulho muito, já que nessa universidade, pesquisa era raridade. A vontade de aprender era grande, pois queria ser uma ótima profissional. Essa dedicação toda me fez conquistar o prêmio de melhor aluna da turma, e esse dediquei aos meu pais.
Logo que formei, "corri" para pegar meu CRF e trabalhar, consegui emprego na mesma semana. Aprendi muito durante os 7 meses de trabalho, inclusive como existem colegas de profissão desnecessariamente desleais. Desanimei com a profissão, pois o que eu queria mesmo era ver pacientes.
Resolvi cursar medicina e vencer o "problema" com o sangue. Aqui estou, no último ano de curso, sonhando com minha fotinha na placa de FORMANDOS do Hospital Universitário (risos). Nesse curso, aprendi muito mais do que eu imaginava. Quem acompanha o blog sabe bem do que estou falando. Meu próximo desafio é passar na residência e ser dermatologista (que sonho!!!).
Hoje, relembrando tudo isso, notei que os sonhos nos impulsionam e nos fazem lutar para transformar os desafios em conquistas.
Agora, vou terminar de curtir meu dia da mulher. Até mais...
Beijinhos!!!
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