Olá queridos leitores,
Como não compartilhar com vocês um dos momentos mais emocionantes que vivi durante o curso de medicina?! Pois bem, desde que me aproximei da prática obstétrica, há 1 mês, venho me apaixonando por esta área. Acredita que até pensei em mudar minha opção de residência, de dermatologia para ginecologia/obstetrícia? Juro!
Naquele plantão no Centro Obstétrico, fiquei responsável, logo cedo, em acompanhar uma adolescente de 15 anos, que estava iniciando o trabalho de parto do seu primeiro bebê. Ela perguntou: "Vai doer muito?", eu precisava ser realista, disse: "Sim, vai doer, mas logo que o bebê nascer a dor some, quando o dor vier respira fundo e concentrar a força na barriga, evita de perder força gritando, ok?!" Ela entendeu direitinho e fez corretamente, que até impressionou a equipe por tal maturidade e força.
Pouco antes do parto, já no final da tarde, fui escalada para o fazer (Meu Deus, meu primeiro parto normal!), não sei o que era maior, a minha curiosidade ou o meu medo. Claro, que a obstetra e a residente estavam do lado, orientando tudo. Quando a bebezinha saiu completamente nas minhas mãos, tive vontade de chorar (eu e minhas emoções...). Logo colocamos a bebê sobre a nova mamãe, a qual disse: "Que linda, minha mãe ficaria feliz em vê-la" (detalhe: a mãe dela já havia falecido), nessa hora meu olho encheu de lágrimas, mas concentrei, afinal o parto não havia terminado, faltava dequitar a placenta e revisá-la.
Logo depois do parto, ela confirmou: "Nossa, sofri tanto mas parece que sumiu agora".
Já eu "sobrevivi" ao parto normal e fiquei encantada. Apesar da correria e do cansaço do dia, voltei muito feliz para casa!
Que Linda historia Cunhada, quase me emocionei só de ler e imaginar a cena, apesar de tudo deve ter sido lindo o momento :D to orgulhosaa!!! Aprende direitinhoo pra fazer o meu quando eu tiver meus nenens heheheh
ResponderExcluirObrigada cunhada! Pode deixar rsrs. Beijos
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